O coração conhece apenas uma linguagem universal: a sensibilidade em compreender o que ele fala.
Perfil
Popular Posts
-
Tem dia em que eu acordo e, de verdade, pouco importam as minhas dificuldades, sejam elas até já desgastadas pelo tempo, sejam elas viçosas...
-
Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoç...
-
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato e, então, ...
-
No outono, quando se vê bandos de gansos voando rumo ao sul, formando um grande "V" no céu, indaga-se o que a ciência já desco...
-
Certa vez, o tempo e o relógio se encontraram, embora estejam o tempo todo juntos. O tempo revoltado há muito tempo disse ao relógio tu...
Seguidores
Arquivos
Na estante
Autores
Abraham Lincoln
(1)
Adrian Rogers |
(1)
Adriana Falcão
(1)
Ághata Paredes
(1)
Alphonse de Lamartine |
(1)
Ana Jácomo
(5)
Ana Jácomo |
(2)
Ângela Moura
(1)
Arnaldo Jabor
(2)
Arthur Graham |
(1)
Arthur Schopenhauer |
(1)
Bill Watterson
(1)
Caio Fernando Abreu
(3)
Caio Fernando Abreu |
(1)
Calvin e Haroldo
(1)
Carlos Drummond de Andrade
(1)
Charles Schulz
(2)
Chico Anysio
(1)
Clarice Lispector
(1)
Clarissa Corrêa
(2)
Cristina Custódio
(1)
Desconheço Autoria
(61)
Fátima Irene Pinto |
(1)
Fernanda Estellita
(1)
Fernanda Gaona
(1)
Gi Stadnicki
(1)
Ita Portugal
(1)
Karla Tabalipa
(1)
Letícia Thompson |
(1)
Marcely Pieroni Gastaldi
(1)
Marilene Branquinho
(1)
Mário Quintana
(1)
Marla de Queiroz
(2)
Martha Medeiros
(2)
Martha Medeiros |
(3)
Michelle Trevisani
(1)
Monteiro Lobato |
(1)
Paulo Coelho |
(1)
Paulo Roberto Gaefke
(1)
Pe. Fábio de Melo |
(2)
Renata Fagundes
(1)
Renato Russo |
(1)
Silvana Duboc |
(1)
Tati Bernardi
(1)
Wanderly Frota
(1)
Visualizações de página
sábado, 20 de junho de 2009
Depois de ser mãe, entrei em contato com a beleza das coisas simples. No meu colo, um pequeno ser se comprime em busca de calor e alimentação. Eu sou para ele o mundo e ele é para mim a escola do amor.
Depois de ser mãe, eu aprendi a rejeitar o que, até então, me dava imenso prazer. Quando estou distante, olho para o relógio para que o tempo corra e eu possa novamente aconchegar o meu bebê.
Depois de ser mãe, conheci a preocupação e ela passou a fazer parte de meus pensamentos, esquecendo-me até mesmo de mim.
Depois de ser mãe, senti o orgulho de me ver co-autora de uma criatura, que sei vir de Deus e que tem sua missão neste mundo. Almejava algo extraordinário, digno dos grandes personagens. Conheci, enfim, a loucura de ser mãe.
Depois de ser mãe, já posso me comunicar sem dizer uma palavra e também entender um choro, um sorriso e um olhar. É o diálogo do entendimento, límpido, certo, cristalino e sem máscaras.
Depois de ser mãe, senti o peso da responsabilidade, sabendo que tudo que fizer ou disser será um exemplo, um paradigma. Senti o futuro tocar em minhas mãos e em meu coração.
Depois de ser mãe, aprendi a renunciar a tudo em prol daquele que gerara. Nada é mais importante, nada é mais urgente. Sinto meu coração arder por um gesto apenas, um olhar, um sorriso.
Depois de ser mãe, também aprendi a recuar, a me reinventar, a acordar de sonhos para moldá-los segundo a realidade. E, entendi que filhos são como palavras colocadas no mundo, têm seu tempo, têm seu lugar e formulam pensamentos. Filhos também têm projetos, nem sempre semelhantes aos nossos.
Nada é igual. Tudo está entre o antes e o após ser mãe. Às vezes, nem eu me reconheço, sou outra mulher.
Depois de ser mãe, ainda me surpreendo. Mas é uma doce surpresa, uma alegria, uma tristeza, uma ansiedade, uma doçura, o tudo e o nada na maravilhosa experiência de ser mãe.
.
Marcadores:
Mãe |,
Reflexão |
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Diário de Reflexão - Direitos reservados 2016. Tecnologia do Blogger.
0 comentários:
Postar um comentário